Tem uma conta?

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Pantanal perdeu 12 km² de vegetação em seis anos

A pecuária é a principal causadora do desmatamento

Da Redação

O estudo, feito em parceria entre as organizações não governamentais WWF, Conservação Internacional, SOS Pantanal, SOS Mata Atlântica, a Fundação Avina e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), comparou imagens de satélites com visitas de campo pela região, e mostrou que, entre 2002 e 2008, o Pantanal perdeu 12,4 mil quilômetros quadrados de vegetação.
O desmatamento avança mais na área de planalto e é menos intensivo na planície. A pecuária é o principal vetor do desmatamento no Pantanal, de acordo com o levantamento. A conversão de vegetação em pastagens é responsável por 11,1% do uso da terra na área de planície e 43,5% no planalto. A agricultura ocupa 0,3% da região de planície do bioma e 9,9% do planalto. Apesar do crescimento do desmate verificado no período, a situação do Pantanal ainda é melhor que a de outros biomas do País. A Amazônia registra taxa anual de desmate de cerca de 7 mil km² e o Cerrado já perdeu metade de sua cobertura vegetal original.

Brasil é 2º colocado em ranking de “consumo verde”

Da Redação

Em ranking compilado pela National Geographic Society, instituição científica e educacional dos Estados Unidos, o Brasil ficou com o segundo lugar em listagem dos que mais consomem produtos ecológicos. A pesquisa foi feita com mais de 17 mil pessoas, em 17 países, e mediu os hábitos em relação ao consumo e estilo de vida em 65 quesitos.
A nota do Brasil foi 58 pontos, maior que no ano passado (57,3) e menor que em 2008 (58,6). Refletindo uma tendência geral, o melhor desempenho brasileiro foi na questão da moradia, que procura avaliar o impacto ambiental das residências. Já o pior desempenho do Brasil foi no quesito da alimentação, já que o País é um alto consumidor de carne: 60% dos brasileiros comem carne diversas vezes por semana, contra 57% dos argentinos e 41% dos americanos e mexicanos. Enquanto isso, 81% dos indianos ouvidos se disseram vegetarianos.

Metrópole Verde

Viver na natureza em uma grande cidade faz bem à autoestima e preserva o meio ambiente

São poucos os que se preocupam com o meio ambiente, principalmente em São Paulo, mas ainda existem pessoas que cuidam e gostam de estar próximas da natureza. Quando sentem essa necessidade vão a parques com muito verde, como o Villa Lobos localizado na região Oeste da cidade. O parque tem um projeto paisagístico com um plantio finalizado em 8 400 mudas de árvores nativas e já conta com 37 mil plantadas, incentivando os paulistanos que ainda não vivem de uma forma sustentável a começar pensar no assunto.

Por Vanessa Bueno

Alguns seres que vivem na Terra ainda se perguntam, “Por que cuidar de um planeta que se encontra tão destruído”? É parece ser fútil para muitos dos cidadãos viverem de uma maneira que preserve o bairro, a cidade, o país enfim, o planeta. Mas a palavra–chave, hoje em dia, é sustentabilidade.
Segundo a especialista em educação ambiental, Dilma Pimentel, o termo sustentabilidade remete a diversas interpretações ligadas a aspectos econômicos, sociais e ambientais do mundo atual. As questões psicológicas, simbólicas e espirituais também se aplicam a esse conceito. “Não entendo como os jovens podem achar que ‘diversão’ e ‘sustentabilidade’ são conceitos antagônicos. Talvez o que esteja acontecendo é que a forma como se está explicando estes termos ‘modernos’ de ecoeficiência e sustentabilidade esteja vindo como um sermão, como um código de conduta distanciado da realidade”, avalia. Para Dilma, o que deveria se discutir com a juventude é que a substituição do verbo “ser” pelo “ter” não é divertido.
É bom vivenciar, aproveitar e respirar o que a natureza e o meio ambiente têm de melhor para oferecer ao ser humano, os parques da cidade é o espaço que mais aproxima as pessoas de um ar puro, além de sentir e desfrutar do que o mundo pode proporcionar de mais belo.
Segundo os frequentadores dos parques Villa Lobos e Ibirapuera, uma das formas de colaborar com a saúde do planeta e de se sentir à vontade em uma cidade como São Paulo, é ir a em lugares que representam muito bem a beleza do Brasil. Mesmo com tanta poluição e destruição do meio ambiente os parques proporcionam aos visitantes uma sintonia com a natureza. Nele todos podem caminhar, se exercitar e relaxar.
O frequentador do parque Villa Lobos, Jonathas Roz, 22 anos, informa que toda semana faz caminhada, anda de bicicleta, pratica exercícios, tudo em sintonia com a natureza que existe no local, além de fugir um pouco do ar escuro que existe na metrópole em que vive. “O parque Villa Lobos é uma ótima opção de lazer para os moradores de uma cidade tão poluída como São Paulo, aqui me sinto mais livre e consigo respirar um ar puro”.
Para as pessoas que já têm uma vida ecologicamente correta ir a um lugar como esse, poder fugir um pouco do concreto e se entregar ao verde, é muito importante.
Karyna Silva, 25 anos, faz parte do grupo que vive uma rotina ecologicamente correta e gosta muito de praticar caminhada e viver de forma saudável, sempre colaborando para não prejudicar o meio ambiente. “Procuro sempre fazer a separação de lixo orgânico, de vidro e plásticos, nunca jogo nada nas vias públicas, principalmente em parques, quando saio com o meu cachorro levo uma sacola para recolher as necessidades dele”, conta Karyna.
Preservar o ambiente é uma forma de ter a consciência tranquila em relação ao fim dos recursos naturais futuramente. Os parques como Villa Lobos e Ibirapuera tem projetos ambientais bem interessantes, porém a divulgação não é feita como deveria, mas aqueles que estão sempre nesse ambiente, conhecem e desfrutam de tudo que é oferecido para que possam sempre ter momentos de prazer ambiental, apesar de viver em uma “selva de pedras”, como a capital paulista.
É possível perceber que para muitos jovens ser sustentável é careta, mas na realidade essa teoria foi criada pelo próprio cidadão. Para a preservação não é necessário ter nada além de uma consciência.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Fale Conosco




Siga-nos no Twitter: @ecolife_







Você também pode nos enviar um e-mail com sugestões, críticas ou idéias: meioesustentabilidade@gmail.com







Para solucionar dúvidas, você também pode nos encontrar no Formspring: www.formspring.me/Ecolife

Jogos Ecológicos

Rombenk: A natureza precisa do nosso respeito. E até os gestos ecológicos mais simples são eficazes. Em Rombenk, controle um animalzinho pronto a correr todos os riscos para apanhar os detritos que poluem o ambiente. Para controlá-lo, use as setas do teclado. Deverá apanhar um número mínimo de detritos para poder depositá-los no lixo e terminar o nível. Quando este mínimo for atingido, o número no canto superior direito ficará de cor amarela.


Recycle Roundup: É um jogo no qual é preciso controlar uma espécie de yéti partidário da reciclagem. O objetivo é apanhar o lixo que cai do céu clicando com o mouse. Depois, é preciso determinar se os objetos são recicláveis ou não,e colocá-los nos recipientes adequados.





Turtillion Island: Ajude uma menina a salvar os ovos de tartarugas para que possam eclodir em toda a segurança. Primeiro, dirija a garota pela ilha com as setas do teclado para recolher os ovos, e depois leve-os até à cabana. Lá, poderá orientar o ângulo do painel solar com as setas direita e esquerda para obter o máximo de energia. No final do dia, se a energia for insuficiente, terá de pedalar bastante para corrigir a falha.



Honoloko: O jogo mostra o impacto das escolhas cotidianas: os jogadores terão de tomar as decisões que considerarem mais importantes para a proteção da saúde humana e ambiente enquanto vão percorrendo a ilha. O leque de questões com que os jogadores são confrontados incluem o impacto dos transportes, o uso de energia, a poluição da água, as mudanças climáticas, o consumo e a produção de resíduos.

Revista EcoLife Digital



Clique sobre a imagem para ampliá-la. Para visualizar em tela inteira, clique aqui.

A Revista EcoLife é uma publicação mensal de Variedades que aborda temas como Turismo, Cotidiano, Tecnologia, Esportes e Lazer, tudo relacionado a uma vida sustentável.

Imagens e Wallpapers

Wallpaper Dia Mundial do Meio Ambiente - 1024 × 768

Dicas para ajudar o meio ambiente

EM CASA

Economize água
Diminua o tempo dos banhos, feche a torneira enquanto escova os dentes, use regador em vez de mangueira, varra a calçada em vez de lavá-la. De acordo com dados do International Hydrological Programme da Unesco, 97,5% da água do planeta é salgada. A água doce só representa 2,5% e está, em sua maior parte, nas calotas polares. Apenas 0,3% encontram-se acessível em lagos, rios e lençóis subterrâneos. Com a poluição dessas fontes, a escassez de água no planeta é uma preocupação mundial

Separe o lixo
Mesmo que a sua cidade não ofereça serviços de coleta seletiva, separe o lixo em casa e descubra para onde você pode levar material reciclável como vidro, plástico, metal e papel. Tenha especial cautela com lixos poluentes como lâmpadas com mercúrio, pilhas ou baterias usadas, que não podem ser misturados ao lixo comum. O mau gerenciamento dos resíduos da atividade humana é uma das causas diretas do aquecimento global.

Desplugue
Embora seja menos impactante do que a queima de combustível fóssil, o modo de produção da energia hidrelétrica (foto cachoeira) largamente usado pelo Brasil também é desfavorável à natureza. Tire os eletrodomésticos da tomada enquanto estão desligados e evite deixar equipamentos no modo "standby", que ainda significa consumo. Prefira eletrodomésticos economizadores de energia.

Certifique-se da madeira
Na hora de comprar móveis de madeira, procure saber de onde vem a matéria-prima. Prefira móveis certificados (selo FSC) e oriundos de florestas de manejo sustentável. Dessa forma, você age diretamente contra o desmatamento e pela preservação das florestas brasileiras.

Tenha plantas
Nos jardins, nos quintais, nas sacadas, na calçada, na sala do apartamento, no hall do prédio. Plantas significam mais qualidade no ar e menos poluição. Podem ainda significar alimentos frescos para quem
mantém pequenas hortas em casa.

NO MERCADO

Desembale
Evite o excesso de embalagens. A energia usada para fabricar uma única lata de refrigerante é a mesma que a sua televisão utiliza se passar 172 horas ligadas. O queijo fatiado, por exemplo, não precisa de bandeja de isopor nem de filme plástico. E, afinal, para que usar uma sacola de plástico para cada três produtos? Para pequenas compras, por exemplo, você pode levar sua sacola de casa.

Use retornáveis
Não compre descartáveis. De copos e pratos a garrafas, dê preferência aos itens cujo fabricante já prevê a reutilização. Volte a usar garrafas retornáveis de cerveja.

Prefira produtos locais
Prove os alimentos produzidos na sua região e dê preferência a eles. Além de mais frescos (o que é melhor para a sua saúde) significam um modo de produção menos impactante, e menos emissão de gases no processo de transporte.

Consuma menos
Repense seu calendário de compras e evite comprar alimentos que estragam rápido - isso significa mais idas ao supermercado, mais queima de combustível fóssil e mais consumo irracional. Antes de comprar qualquer coisa, pergunte-se se você realmente precisa daquilo. Não compre o que não é necessário e cuide do que vai fazer com o lixo da sua compra.

NO ESCRITÓRIO

Imprima menos
Antes de ativar a impressora, pense se é estritamente necessário imprimir os e-mails que recebe. Seja rígido na seleção e só imprima o que for indispensável. Para imprimir um e-mail você utiliza energia elétrica e matéria-prima oriunda das árvores.

Reutilize papéis
Toda folha de papel tem dois lados, mas muitas vezes esquecemos-nos disso. Reutilize folhas de papel. Faça blocos de nota com papéis usados ou mande folhas de volta para a impressora para imprimir no verso materiais só de leitura.

Compartilhe material
Construa uma caixa comum de materiais como canetas, lápis clipes, post-its. Ali podem estar os materiais que não são pessoais. Isso evita que cada pessoa compre uma nova caneta a cada vez que não conseguir encontrar a sua.

Seja seletivo no material
Papel reciclado, lápis de madeira certificada, canetas com componentes não-poluentes. Já existem muitas opções de material de escritório que são produzidas pensando na redução do impacto ambiental.

NOS DESLOCAMENTOS

Caminhe e pedale
Nos horários de congestionamento, dependendo da distância a ser percorrida, chega-se mais rápido a pé do que de carro. A bicicleta é uma alternativa de transporte veloz e que não polui. Além disso, as duas alternativas de deslocamento fazem bem à saúde.

Compartilhe caronas
A queima de combustível fóssil é uma das principais causas do aquecimento global. Descubra quem vive na sua região, dê e pegue caronas. Evite andar sozinho de carro, é injusto quando se considera o impacto do seu "conforto" para o planeta.

Use transportes coletivos
Em São Paulo, os deslocamentos de metrô ou via corredores de ônibus podem ser mais velozes do que em carros particulares. Deixe o carro na garagem e use a rede de transporte coletivo da sua cidade. Além de economizar combustível e estacionamento, você ainda estará pressionando governos a aperfeiçoarem essa alternativa.

NA RUA

Veja onde joga o lixo
Não jogue lixo no chão. O escoamento da água nos centros urbanos é complicado principalmente pelo lixo que obstrui as canaletas. Essa é uma das causas das enchentes e dos deslizamentos, além de estimular e proliferação de ratos, baratas e doenças.

Deixe terra à vista
Pavimentar todo o solo não é bom. Ao construir sua calçada, por exemplo, você pode optar por materiais que permitem que a água o atravesse. Pontos de terra sem pavimento significam que o solo pode respirar. Chão todo pavimentado é como pele humana coberta de substância extremamente gordurosa e com todos os seus poros obstruídos.

São Paulo é a 5ª cidade mais poluída do mundo

A inspeção veicular é boa para o meio ambiente e para o bolso dos condutores

Por Anderson Muquem
Em vigor desde 2008 o programa de inspeção ambiental veicular foi criado com o objetivo de diminuir os poluentes emitidos pelos veículos automotivos. A iniciativa surgiu após o resultado de uma pesquisa que apontou São Paulo a quinta Metrópole mais prejudicada com a emissão de monóxido de carbono do mundo, segundo estudo elaborado pelo Centro de Informações e Pesquisa Atmosférica da Inglaterra, a instituição que é reconhecida mundialmente listou as 20 maiores cidades com altos índices de poluição ambiental. A pesquisa feita pela FAPESP, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, resultou que a capital paulista recebe uma carga anual de três milhões de toneladas de poluentes, o que justifica sua posição no ranking mundial.
A proposta de supervisionar os veículos poluentes partiu da Cetesb em 1986 com o programa Proconve, programa de controle da poluição por veículos automotores. Embora esse projeto tenha sido aprovado 1986, somente em 1989 entrou em vigor, fiscalizando os veículos nas ruas da cidade.De acordo com técnico Olimpio de Melo Álvares Jr, gerente interino da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) as cidades que aderiram a inspeção veicular diminuíram de 20 a 30% a poluição do ar, “É importante que o proprietário do veículo procure pelo menos uma vez por ano um profissional antes de realizar a inspeção para diagnosticar os problemas mecânicos do seu veículo, afim de regulá-lo, além de não poluir, o veículo regulado não corre risco de ser reprovado” orienta o engenheiro.



Por que fazer a inspeção veicular?
Já está comprovado que os carros são os maiores responsáveis pela poluição do ar. Estima-se que 6 milhões de veículos que circulam na capital lançam na atmosfera de 70% a 90% de toda poluição. Além de fazer mal ao meio ambiente, a poluição do ar compromete a nossa saúde proporcionando problemas graves respiratórios.

Quem deve fazer?
Todos os veículos registrados na cidade de São Paulo, independente de marca, modelo, tipo de combustível e ano de fabricação. Dentre eles estão os carros, os caminhões e as motocicletas.

Como fazer?
É preciso entrar no site da Controlar fazer o agendamento e pagar o boleto no valor de R$ 56,44 e após 72 horas agendar pela internet ou por telefone o dia da inspeção, mas atenção a Controlar não vistoria veículos sem agendamento prévio e a tolerância de atraso é de no máximo 30 minutos.


Informações importantes
O inverno é a estação onde as condições de dispersão de poluentes na atmosfera se tornam desfavoráveis, é a época do ano em que os cuidados devem ser redobrados. O ar poluído provoca irritação das mucosas dos olhos e do nariz, crises de asma e bronquite, estes são alguns dos inconvenientes relatados por quem é obrigado a conviver com os agentes poluentes, derivados da indústria e dos veículos que circulam diariamente pela cidade e o mais grave constatado é que 20 pessoas morrem por dia devido à poluição do ar, a expectativa de vida é reduzida em 1 ano e meio e em dias de grande contaminação, o risco de morte por doenças do pulmão aumenta em 12% e a quantidade de internações sobe 25%.

Produtos Ecológicos: escolha o seu!

Netbook Sony Vaio W Eco
80% de suas peças plásticas são feitas de material reciclado produzido a partir de CDs e DVDs descartados

Tela de 10.1 polegadas, processador Intel Atom de 1.66 GHz, 2 GB de RAM, HD 320 GB, Windows 7, conexão Bluetooth, Wi-Fi e bateria com autonomia de 3,5 horas.
Disponível apenas na cor branca (com detalhes esverdeados). Peso: 1,19 kg.
Preço sugerido: R$ 2.099
Informações: www.sony.com.br/vaio


EcoShower Slim
Apresenta economias superiores a 40%

É um controlador de temperatura que promove economia de água e energia elétrica, que pode ser instalado em qualquer chuveiro elétrico (110 ou 220 V).
Preço sugerido: R$ 90
Informações: www.ecoshower.com.br


Motorola W233 Eco
Feito de garrafas PET é o único celular do mundo com certificado Carbon Free

MP3 player, rádio FM estéreo, viva-voz, MMS, memória do telefone de 800 KB, entrada para cartão de memória micro SD de até 2 GB, conversor de moedas, downloads. Acompanha carregador, fone de ouvido e cabo de dados. Peso: 83 g.
Preço sugerido: R$ 130
Informações: www.motorola.com

Endereços de Parques

BELO HORIZONTE

Aquário Temático da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco e Jardim Zoológico
Avenida Otacílio Negrão de Lima, 8000, Pampulha
Tel.: (31) 3277-8489/ 3277-7248
Ambos ficam na Fundação Zoo-Botanica de Belo Horizonte e são ótimas opções de passeios e lazer na cidade. No aquário o visitante encontra um caminho repleto de peixes nativos e exóticos das águas do São Francisco, além de exposições lúdicas, laboratório, biblioteca, jardins, lanchonete e lojinha. São 22 tanques com espécies típicas da bacia. No segundo piso, é possível observar os peixes por cima, passando a impressão de que as pessoas estão às margens do rio. Há também o Jardim Zoológico com cerca de 1200 animais de mais de 240 espécies, entre répteis, aves, anfíbios e mamíferos. Funcionam de terça a domingo das 9 h às 16 h. Os valores de entrada no aquário são sempre em conjunto com o zoológico. De quarta a sábado, são R$ 5 do aquário, mais R$ 2 do zoológico e, aos domingos e feriados, são R$ 5 do aquário, mais R$ 4 do zoológico.


Parque das Mangabeiras
Acesso: Avenida José do Patrocínio Pontes, 580, Mangabeiras
Tel.: (31) 3277-8277/ 3277-4882
O parque oferece diversas atrações de lazer e cultura. Possui a maior reserva ambiental de Belo Horizonte e é um dos maiores parques urbanos da América Latina. São 21 nascentes e está localizado ao pé da Serra do Curral. A fauna reune cerca de 28 espécies de mamiferos, entre esquilos, cambás, micos e tatus. Os visitantes podem usufruir de recantos naturais, quadras de petecas, tênis, pista de skates e brinquedos. O local possui infraestrutura com área para a pratica de esportes, realização de shows e espetáculos, como o Fantástico Mundo da Criança; comemoração da semana da criança, que acontece em outubro e Férias no Parque, com programação especial de férias, que acontece na segunda quinzena de janeiro e de julho. Aberto ao público de terça a domingo, das 8 h às 18 h. Entrada gratuita.


Parque Ecológico da Pampulha
Avenida Otacílio Negrão de Lima, 6061
Tel.: (31) 3277-7439
O Parque Promotor Francisco Lins do Rego, conhecido como Parque da Pampulha, oferece à população e aos turistas uma programação cultural e de educação ambiental. É também um espaço para pesquisa e lazer, onde os visitantes podem praticar esportes e brincar ao ar livre. Há uma equipe de monitores treinados por profissionais do serviço de educação ambiental para receber visitantes e grupos agendados, orientando crianças e adultos quanto ao meio ambiente e sua conservação, além de dar informações acerca da flora e da fauna do parque. Funciona de terça à quinta para visitas de grupos agendados e de sexta a domingo e feriados, a visitação é para o público em geral. Horário, das 8h30 às 17 h. Entrada gratuita.


Parque Municipal Américo René Giannetti
Avenida Afonso Pena, 1377, Centro
Tel.: (31) 3277-4161/ 3277-4381
O Parque Municipal Américo René Giannetti é o patrimônio ambiental mais antigo de Belo Horizonte. São árvores centenárias e grande diversidade de espécies. O parque possui aparelhagem de ginástica, pista para caminhadas, pista para andar de skate e patins, quadra poliesportiva e quadra de tênis. As crianças poderão passear de barquinho no lago, além de poder desfrutar mais de 20 opções de brinquedos eletrônicos, como carrossel, roda gigante, minhocão, safári, pula-pula, além dos tradicionais burrinhos e trenzinhos. Entrada gratuita e, para os brinquedos eletrônicos, a tarifa é de R$ 1,50. Funciona de terça a domingo, das 6 h às 18 h. Entrada gratuita.


CURITIBA

Zoológico (Parque Iguaçú)
Avenida Marechal Floriano Peixoto, s/n, Alto Boqueirão
Tel.: (41) 3378-1221/ 3378-1515
O Parque Iguaçú é o maior parque urbano no Brasil, com mais de 8 milhões de metros quadrados. O Zoológico está situado dentro do parque e é uma ótima atração para quem quer passear e se divertir vendo animais das mais variadas espécies. Você encontra mais de mil animais, dentre aves naturais de toda a América do Sul, além de répteis e mamíferos de várias origens. Visitação de terça a domingo e feriados, das 9 h às 17 h. Acesso gratuito para o parque e entrada gratuita para o zoológico.


BRASÍLIA

Jardim Zoológico de Brasília
Avenida das Nações via L4 Sul
Tel.: (61) 3345-3622
www.zoo.df.gov.br
É um lugar muito procurado para lazer e entretenimento, onde o frequentador poderá praticar atividades físicas e realizar caminhadas. Permite ao visitante percorrer toda a sua extensão de carro. Abriga 1300 animais, entre aves, répteis e mamíferos, num total de 300 espécies. Aberto de terça a domingo, das 9 h às 17 h. Crianças menores de 10 anos e idosos com mais de 60 anos não pagam. O ingresso custa R$2.


Parque da Cidade Sarah Kubitscheck
Asa Sul de Brasília. Acesso pelo eixo monumental
Tel.: (61) 9987-3892
No Parque da Cidade o visitante encontra uma série de atividades como pista de patins e skate, além de 26 quadras mistas, poliesportivas e de areia. Para a garotada não falta diversão nos parquinhos infantis. Existem atrações pagas, como centro hípico, kart e o parque de diversão, com roda gigante, montanha-russa, tobogã, gangorras, balanços e muito mais. Funciona 24 horas, com vigilância constante e pode ser visitado também de automóvel. O acesso é gratuito.


PORTO ALEGRE

Parque Moinhos de Vento
Avenida Goethe, s/n, Parque Moinho de Vento
Tel.: (51) 3332-1021
O parque oferece diversas opções de lazer e é chamado pelos seus frequentadores de “parcão”. Dispõe de quadras poliesportivas, de tênis, campo de futebol e aparelhos de ginástica, além de lago com tartarugas. Para as crianças a diversão é garantida com biblioteca infantil, playground e pracinha com balanços. Abre diariamente, o ano todo. Acesso gratuito.


RIO DE JANEIRO

Parque Nacional da Tijuca
Acesso: Estrada de Ferro Corcovado – Rua Cosme Velho, 513
Tel.: (21) 2558-1329/ 2492-2252
www.corcovado.com.br
O Cristo Redentor é um símbolo da cidade do Rio de janeiro e uma das sete novas maravilhas do mundo. Possui 38 metros de altura e fica sobre o Morro do Corcovado. Do local tem-se uma das vistas mais bonitas da cidade. A subida ao topo do Corcovado pode ser feita de trenzinho ou carro de passeio, e o acesso à estátua conta com quatro escadas rolantes e três elevadores panorâmicos. Visitas de segunda a domingo, das 8h30 às 19 h. São R$36 para adultos e para crianças de 6 a 12 anos, o ingresso custa R$18. Crianças até 5 anos no colo não pagam.


Jardim Botânico
Rua Jardim Botânico, 920, Jardim Botânico
Tel.: (21) 3874-1808/ 3874-1214
www.jbrj.gov.br
O Jardim Botânico foi reconhecido internacionalmente como um Museu Vivo na área de Botânica e definido pela Unesco como uma das reservas da biosfera. São 8.200 espécies de plantas, entre elas, o pau-brasil. É certamente uma ótima opção de lazer para adultos e crianças. O parque possui um amplo patrimônio histórico e cultural representado em construções históricas, como a Casa dos Pilões e a Casa dos Cedros. Conta ainda com lanchonete, cafeteria, livraria e centro de visitantes. Visitação de segunda a domingo, das 8 h às 17 h. Ingresso: R$5 e crianças até 7 anos e idosos acima de 65 anos não pagam.


Lagoa Rodrigo de Freitas
Acessos: Avenida Epitácio Pessoa e avenida Borges de Medeiros
www.lagoarodrigodefreitas.com.br
Um dos pontos turísticos mais importantes do Rio de Janeiro, a Lagoa Rodrigo de Freitas oferece várias alternativas de lazer. Abriga parques, playgrounds, rinque de patinação, quadras de esportes, pista para caminhadas, ciclovia, quiosques e um centro gastronômico, além de espelhos d'água, repletos de pedalinhos e remadores.


Parque Brigadeiro Eduardo Gomes - Aterro do Flamengo
Aterro do Centro a Botafogo
Tel.: (21) 2265-5757/ 2265-4990
O Parque Brigadeiro Eduardo Gomes, também conhecido como Aterro do Flamengo, é uma das principais áreas de lazer da cidade e conta com campos de futebol, playground e pistas de skate, além de quadras de basquete, tênis e vôlei. O local também conta com espaços culturais, como o Museu de Arte Moderna, o Monumento aos Pracinhas e muito mais. Possui 1,2 milhão de m² de área verde à beira-mar. Funciona diariamente. Acesso gratuito.


SALVADOR

Parque da Cidade
Avenida Antônio Carlos Magalhães, s/n, Itaigara
Tel.: (71) 3358-5612/ 3355-0314
www.pc.salvador.ba.gov.br
O parque oferece grande área verde para lazer e prática de atividades esportivas. São pistas para caminhadas, corridas, parque infantil e bicicletário. Por meio do projeto Música no Parque, são oferecidos shows gratuitos de músicos populares em seu anfiteatro, onde há também realizações de outras manifestções artísticas. Funciona diariamente, das 8 h às 18 h. Acesso gratuito.


SÃO PAULO

Jardim Botânico de São Paulo
Avenida Miguel Estéfano, 3031, Água Funda
Tel.: (11) 5073-6300
www.ibot.sp.gov.br
O Jardim Botânico está localizado no Parque Estadual das Fontes do Ipiranga. No Orquidário existem duas estufas, uma com plantas típicas da mata atlântica e outra para exposições temporárias. O Instituito de Botânica dispõe de uma biblioteca com cerca de 6.400 livros, e, no museu Botânico, encontram-se várias amostras de plantas da flora brasileira, além de fotos das espécies. Funciona de terça a domingo e feriados, das 9 h às 17 h. O ingresso custa R$3. Crianças até 10 anos e idosos acima de 60 anos não pagam.


Parque do Ibirapuera
Avenida Pedro Àlvares Cabral, s/n, Portão 10, Ibirapuera
Tel.: (11) 5574-5177
Um dos maiores cartões-postais da cidade, o parque possui pistas do cooper, quadras esportivas, ciclovia, um viveiro de plantas e é ideal para caminhadas e para encontrar amigos. Além da Praça da Paz e do Pavilhão Japonês, o local também abriga um Planetário (professor Aristóteles Orsini), o prédio da Bienal de Artes e museus, entre os quais o Museu de Arte contemporânea (MAM) e a Oca, que recebe exposições temporárias. Aberto diariamente, das 5 h às 0 h.


Parque Tenente Siqueira Campos – Trianon
Rua Peixoto Gomide, 949, Cerqueira César (administração)/
Acesso: Avenida Paulista, s/n, em frente ao Masp (acesso ao público)
Tel.: (11) 3289-2160
O parque tem projeto paisagístico assinado pelo francês Paul Villon e foi muito frequentado por intelectuais paulistas nas décadas de 1920 e 1930. Possui espécies nativas preservadas, como o jequitibá, sapopemba e o jatobá. No parque, há bicicletário, viveiro de animais, espelho d’água, trilha, aparelhos de ginástica, tanques de areia e playground para a criançada não perder tempo. Funciona diariamente, das 6 h às 18 h. Acesso gratuito.


Zoológico
Avenida Miguel Estéfano, 4241, Água Funda
Tel.: (11) 5073-0811
www.zoologico.sp.gov.br
O Zoológico de São Paulo promove a conscientização do público sobre a variedade e a diversidade das formas de vida na terra. O espaço abriga cerca de 3.200 animais, além de bibliotecas especializadas em zoologia e a Casa de Educação Ambiental. É uma boa oportunidade para toda a família observar animais em extinção, como o mico-leão-dourado e a arara azul. As visitas acontecem de terça a domingo, das 9 h às 17 h. Adultos e crianças acima de 12 anos pagam R$15, crianças de 7 a 12 anos pagam R$4,50, estudantes pagam meia entrada e crianças até 6 anos, pessoas com necessidades especiais e idosos com mais de 60 anos não pagam.


Zôo Safari
Avenida do Cursino, 6338, Vila Moraes
Tel.: (11) 2336-2131/ 2336-2132
www.zoologico.sp.gov.br/zoosafari
Conhecido pelo antigo nome de Simba Safari, o local abriga 42 espécies de animais, que circulam soltos pela área do parque, totalizando 380 animais. Os visitantes percorrem um trajeto de 4 km, que dura aproximadamente 1 hora e que são feitos com automóveis próprios ou vans. São girafas, zebras, camelos, macacos e outros bichos mais calmos, que costumam se aproximar. O local possui infraestrutura com restaurante, sorveteria e recreação infantil, tudo o que as crianças querem. As visitas acontecem de terça a domingo, das 9 h às 16 h. Em veículos com até sete passageiros, adultos e crianças acima de 12 anos pagam R$15; crianças de 4 a 12 anos, estudantes e idosos com mais de 60 anos pagam R$7,50; crianças com até 3 anos e pessoas com necessidades especiais não pagam.

Filmes "Verdes"

Urubus têm Asas [Brasil, 2007]
Documentário, 16 min, cor, Brasil, 2007. Diretores: Marcos Negrão e André Rangel.
Sinopse: Tudo pode ser reciclado. Muito além do lixo, idéias, ações e destinos podem ser adaptados a uma nova realidade. É assim que uma comunidade de catadores de carangueijos do Rio de Janeiro enfrenta os danos causados pela poluição da cidade, que dia-a-dia acaba com o mangue, sua fonte de sobrevivência. Urubus Têm Asas revela como as novas gerações estão modificando seu futuro, através de ações inspiradoras. É a prova de que, com cooperação e consciência ecológica, é possível superar os limites e alçar novos vôos.



A Grande Liquidação [The Big Sellout, 2006]
Documentário, 95 min, cor, Alemanha, 2006.
Diretor: Florian Opitz.
Sinopse: A abstrata influência da privatização na vida das pessoas é mostrada através de histórias bem variadas, registradas em diferentes partes do mundo. Histórias trágicas, tragicômicas e também encorajadoras de pessoas que, diariamente, têm que lidar com os efeitos da política de privatizações ditada por instituições internacionais de Washington e Genebra como o FMI, o Banco Mundial e a Organização Mundial do Comércio. O diretor deste documentário revela a realidade por trás da privatização de serviços públicos básicos, como fornecimento de água, eletricidade, transporte público e assistência médica na América Latina, Ásia, África e, também, na Europa e Estados Unidos.


Vida sem Controle [Leben ausser Kontrolle]
Documentário, 95 min, cor, Alemanha, 2004.
Diretores: Bertram Verhaag, Gabriele Kröber.
Sinopse: Nos anos oitenta, a Ciência, apoiada pela tecnologia genética, fez um largo progresso no estudo do planeta e seus seres vivos. Como num passe de mágica, tudo parecia possível. Vinte anos depois, Vida Sem Controle embarca numa viagem pelo globo para mostrar a progressiva e continuada manipulação genética de plantas, animais e seres humanos. Não mais que dez cientistas em todo o mundo estão se pronunciando contra essa indústria e vêm conduzindo pesquisas independentes sobre o efeito que animais e plantas transgênicas têm sobre o meio-ambiente e sobre nossa saúde, quando consumimos alimentos geneticamente modificados.


Nós Alimentamos o Mundo [We Feed the World]
Documentário, 95 min, cor, Áustria, 2005. Diretor: Erwin Wagenhofer.
Sinopse: Todos os dias, em Viena, a quantidade de pão que sobra nas prateleiras de padarias e supermercados e que é jogado fora daria para abastecer a segunda maior cidade da Áustria, Graz. Em torno de 350 mil hectares de terra, sobretudo na América Latina, são dedicados ao cultivo de soja para alimentar o gado austríaco, enquanto um quarto da população local morre de fome. Com essas e outras verdades, o diretor Erwin Wagenhofer refaz o caminho da comida, do plantio até a mesa, passando por países como França, Espanha, Romênia, Suíça, Brasil e Áustria. O filme mostra que a produção dos alimentos e o problema da fome no mundo têm tudo a ver com todos nós.



Uma Verdade Inconveniente [An Inconvenient Truth]
Documentário, 100 min, Estados Unidos, 2006
Diretor: Davis Guggenheim

Sinopse: O ex-vice-presidente americano Al Gore apresenta uma advertência e impressionante visão do futuro de nosso planeta e de nossa civilização.Trata-se de um alerta que perpassa mitos e conceitos errados, para revelar a mensagem que o superaquecimento global é um perigo real e imediato. "Uma Verdade Inconveniente" traz o convincente argumento de Gore, de que precisamos agir agora para salvar a Terra. Todos e cada um de nós podem mudar essa situação, na maneira que vivemos nosso dia-a-dia e nos tornarmos parte da solução.



Os Homens do Lago [Los Hombres del Lago]
Documentário, 12 min, p&b, Bolívia/Estados Unidos, 2007.
Diretor: Aaron I. Naar.
Sinopse: Essa é a história de Puñaca Tintamaria, a menor comunidade do povo Uru-Muratos da Bolívia. Fundado por volta de 2.000 AC, o vilarejo, que é um dos mais antigos, mais pobres e mais importantes, historicamente, na América Latina, está atualmente em vias de desaparecer. Os Uru-Muratos são conhecidos como “os homens do lago” por sua estreita relação com o Lago Poopó. Narrado pelo ex-líder comunitário Daniel Moricio Choque, o filme conta a história da comunidade, seus costumes, seu empobrecimento contínuo, a falta de terras e representatividade, na sociedade, a contaminação do lago Poopó e o impacto do aquecimento global.



A Cova [The Cove]
Documentário, 94 min, Inglaterra, 2009.
Diretor: Louie Psihoyos
Sinopse:
Liderados por Louie Psihoyos, líder da Sociedade de Preservação do oceano, e O’Barry Richard, uma autoridade reconhecida internacionalmente em matéria de formação de golfinho que é mais conhecido por seu trabalho em 1960, o Flipper programa de TV, o filme segue uma equipe de mergulho de alta tecnologia em um missão de descobrir a verdade sobre o Programa Internacional de capturar o comércio praticado em Taji, Japão. Utilizando o estado-da-arte das técnicas, incluindo microfones ocultos e câmeras, a equipe descobre como esta pequena aldeia costeira serve como um microcosmo massivo horripilante de crimes ecológicos acontecendo.

Muito além de rochas


A Gruta do Lago Azul, em Bonito, é um excelente local para apreciar as belezas naturais sem prejudicar o meio ambiente

Por Karina Rodrigues


De uns tempos para cá, um dos passeios mais procurados pelos visitantes é o espeleoturismo, ou seja, o turismo em cavernas. O mistério que envolve o universo das grutas é um dos principais atrativos para a escolha dos turistas, que buscam aventura e um tipo de beleza diferente, saindo um pouco do clichê “campo e mar”. Mas, as cavernas são um ambiente frágil e silencioso, que merecem cuidados e atenção especial para não ficarem comprometidas e não virarem fruto de explorações mal realizadas. Tanto, que o Instituto Chico Mendes, órgão ambiental do Governo Federal, abriga o CECAV (Centro Nacional de Estudo, Proteção e Manejo de Cavernas). Criado em 1997, o CECAV tem por objetivo proteger o rico patrimônio espeleológico do País, criando normas a serem seguidas por empresas turísticas e municípios, a fim de conservar a biodiversidade das grutas. “O turista precisa acessar ambientes, procurando informações junto ao CECAV, das áreas que foram licenciadas, que já têm um planejamento em andamento. O grande problema é que as empresas abrem as cavernas e a vêem como um grande negócio, sendo que muitas vezes elas sequer foram catalogadas ou tampouco foram anunciadas as suas existências”, aconselha o ex-coordenador do CECAV, doutor em Desenvolvimento Sustentável pela UnB e atual analista ambiental, Ricardo Calembo Marra.

Segundo ele, algumas grutas brasileiras sofreram com a ação do homem durante décadas e, hoje, estão completamente comprometidas. “A gruta Maquinéa (Coadisburgo) a Rei do Mato (Sete Lagoas), ambas em Minas Gerais, servem ao turismo desde o século passado. Como ainda não existiam os órgãos ambientais federais, não havia a preocupação em conservá-las, e elas foram muito impactadas com a ação antrópica, com a colocação de um sistema de iluminação totalmente nocivo, que aquece muito a caverna. Lá também não se tem controle do número de visitantes, os níveis de decibéis são extremamente altos para o ambiente, a umidade da caverna foi totalmente comprometida pela visitação intensa e os guias têm de ficar jogando água para umedecê-las", explica.

Porém, alguns municípios seguem o Plano de Manejo Espeleológico e surgem ótimos exemplos ecoturísticos, como é o caso da gruta Lago Azul localizada em Bonito (MS). A caverna foi tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional (Iphan) e segue a todas as recomendações do CECAV. A caverna possui um lago de 90 metros de profundidade formado por águas cristalinas provenientes de um lençol freático, que passam a impressão de serem azuis devido aos raios solares que penetram no interior da formação rochosa, criando um espetáculo de rara beleza. Repleta de estalactites e estalagmites, a visitação só é permitida para crianças acima de 5 anos, e todos os visitantes precisam utilizar tênis ou papetes, para não prejudicar o solo e evitar acidentes. "Eles procuram fazer um trabalho de monitoramento, de não alterar as características do ambiente, a trilha interna, o roteiro que o turista segue ele é totalmente planejado, calculado", afirma Ricardo.

Para que haja um maior monitoramento das cavernas, é preciso que a população denuncie, caso verifique que uma gruta está sendo explorada de maneira inadequada. O CECAV procura apurar as denúncias que recebe, mas muitas cavernas ainda não estão catalogadas e o instituto sequer as sabe de suas existências. O Brasil possui cerca de 7.500 grutas conhecidas, mas acredita-se que esse percentual seja somente 10% do potencial brasileiro. Por isso, é necessário o auxílio da sociedade, para que haja uma maior conservação do habitat espeleológico brasileiro.